segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Atalhos Básicos do Photoshop

Bom pessoal, segue abaixo uma lista dos principais comandos(atalhos) do photoshop. Com certeza eles irão agilizar muito o seu trabalho!:


Copiar –  CTRL +C
Colar – CTRL +V
Recortar –  CTRL + X
Desfazer/refazer ultima ação –  CTRL + Z
Desfazer mais do que uma vez – CTRL + ALT + Z
Novo arquivo:  CTRL +N
Salvar: CTRL + S
Salvar como:   CTRL + SHIFT + S
Fechar documento:  CTRL + W
Selecionar tudo:  CTRL + A
Desselecionar:  CTRL + D
Resselecionar:  CTRL + SHIFT + R
Inverter seleção: CTRL + SHIFT + I

Visita a Gráfica SR

Durante uma aula de Photoshop com o professor Evandro, nossa turma CTI2010VC2 visitou a Gráfica SR em horizontina. Segue abaixo algumas anotações e a minha opinião sobre a gráfica:

Bom, particularmente eu achei bem legal a visita à gráfica SR. Eu não tinha mínima noção de como é o funcionamento de uma gráfica, por isso achei tudo bem interessante.  A parte que eu mais gostei foi a parte em que são feitos os adesivos, os baners, a impressão de verniz, enfim, à parte da serigrafia.
Resumidamente, entendi que a gráfica é baseada nos sequintes setores:
- O setor do orçamento, onde o cliente pode ter uma noção de quando irá gastar na sua produção que deseja ter;
- O setor da criação, onde são imprimidos os fotolitos, que servirão para fazer uma impressão Offsete. Os fotolitos são criados e depois imprimidos em um processador de fotolito.
- Depois esse fotolito passa para a criação de chapas. Lá, é criado uma chapa para cada cor desejada. A chapa criada tem uma parte que adere a tinta que depois será aplicada.
- Após, as chapas vão para a impressão, onde são encaixadas em um cilindro. A impressora é muito grande, ela possui  7 rolos, os quias cinco tem a função de misturar a tinta com a água para que ela não fique muito grossa, e dois que tem a função de fazer a impressão no papel.
-  Existe também o setor da serigrafia, que utiliza as chapas para fazer impressões em verniz, adesivos, entre outras coisas. Porém, antes de ir precizadamente para esse setor, as chapas precisam passar por uma espécie de “compreensador”, que praticamente gruda a chapa em uma tela, para que ela possa ser usada na impressão em verniz. A impressão de verniz é feito com um rodo que espalha o verniz nas partes desejadas. Depois a tela passa para esteiras que levam a tela em um lugar onde são expostas a luz ultravioleta, para que elas possam secar e não grudar uma nas outras. Nesse mesmo setor, são criados papeis de adesivos e impressão digital, que produz os chamados baners.
- Além dessas funções, a gráfica também conta com máquinas que “destacam” os papeis, máquinas que cortam os papeis em pequenas partes e que fazem as dobras dos papeis, por exemplo, as dobras de uma sacola de papel. A chamada guilhotina, que corta no tamanho exato os papéis grandes, recém chegados. Máquinas que colocam a númeração de páginas, entre muitas outras.
É importante lembrar que a gráfica trabalha com as cores CMYK, pois é um modo que se pode produzir outras 16 milhões de cores diferentes e que adquire uma qualidade melhor na hora da impressão.
Enfim, gostei muito de ter conhecido a gráfica, pois é mais fácil de entender o funcionamento dela vendo na prática com o tudo é feito e tenho certeza  de que esses conhecimentos serão importantes na minha vida profissional.

domingo, 7 de novembro de 2010

Distribuições Linux - MANDRIVA


História

Mandriva, SA começou como MandrakeSoft em 1998, com a meta de fazer Linux mais fácil de usar para todo o mundo.

Como naquele momento, Linux era bastante famoso como um sistema operacional poderoso e estável, MandrakeSoft viu isso como uma oportunidade para integrar os melhores ambientes de topo e contribuir suas próprias utilidades de configuração, para ficar famoso depressa e fixar o padrão em Linux.

Em 2005, Mandrakesoft fundiu com o Conectiva de Brasil, que então foi forçado a mudar de nome, por isso passaou a ser Mandriva, que foi escolhido para refletir a combinação de Mandrakesoft e a Conectiva. Mandriva Linux, oferece todo o poder e estabilidade de Linux a indivíduos e usuários de profissional em um ambiente fácil-de-usar e agradável.

Já em 2008 Mandriva e Turbolinux anunciaram uma parceria para criar um laboratório chamado Manbo-Labs, para compartilhar recursos e tecnologia para lançar um sistema base comum para as empresas de ambas as distribuições Linux.

Atualmente possui cerca de 70 funcionários e a empresa vende seus produtos em mais de 140 países e estima o número de Mandriva Linux que os usuários sejam cerca de 3 milhões.

A Mandriva é representada por cinco membros: dois da equipe francesa e dois da equipe brasileira e mais um para toda a infraestrutura web.

Sua distribuída através da licença GNU, GPL que permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Pode-se alterar qualquer parte do Mandriva, modificá-lo, mas nunca fechá-lo. Também é possível baixar imagens em ISSO, funcionando também como Live CD. A primeira versão foi baseada no Red Hat Linux, e utiliza a interface gráfica KDE (um projeto de software livre que inclui um ambiente gráfico de desktop e uma plataforma de desenvolvimento, desenvolvido com base na biblioteca Qt).

Características

Suas principais características são:

Internacionalização:

O idioma é escolhido no momento da instalação. São 74 idiomas disponíveis, entre eles, o português brasileiro e o português europeu.

Problemas:

O Linux Mandriva quando pirata não possibilita a adição de mídias específicas de software proprietário dessa versão, impossibilitando a atualização dos mesmos.

Instalação, controle e administração:

O instalador do Mandriva Linux é possivelmente um dos mais amigáveis entre as distribuições Linux da atualidade, nele configurações podem ser realizadas tanto em modo gráfico quanto em modo texto, o Mandriva Linux dispõe de programas para manutenção do sistema chamados de Drakes, entre eles o Drakx11, para configurar a placa de vídeo e outros, o DiskDrake, para configurar as partições de disco rígido o Drakconnect, para configurar conexões de rede e internet, o Drak3d para configurar efeitos 3D na Área de Trabalho e muitos outros.

Software:

O Mandriva Linux, que forma parte do grupo LSB (Linux Standard Base), disponibiliza em 2008 as seguintes versões: One; Free; PowerPack;

- One: -
Voltado para o uso desktop o Mandriva One é um live-cd instalável que foi desenvolvido para diminuir a curva de aprendizado dos usuários que estão migrando do Windows Esta versão traz uma interface gráfica atraente, simples, uma prática ferramenta de atualização e instalação de softwares e é disponibilizada em cd. É um sistema totalmente funcional e inclui alguns aplicativos de código fechado, como Java, Flash Player com plugin no Navegador, drivers de vídeo nVidia, ATI, drivers Wifi, codecs de multimídia entre outros. Seus atributos são: instalação rápida, basta clicar no ícone "Instalar" da Área de trabalho; Interface gráfica amigável, configuração e detecção automática de hardware; fácil acesso para drivers e partições com Windows; Firewall interativo e funciona a partir do cd sem precisar instalar no disco rígido.

- Free
O Mandriva Free é a versão "pura", conta somente com software livre, graficamente é muito parecido com o One, tem uma interface limpa e intuitiva, está disponível em DVD, a instalação é simples e você escolhe qual interface quer usar, entre KDE, GNOME, XFCE e pode optar por uma instalação personalizada, instalando somente os programas desejados. Se você usar a versão Mandriva Free, adicionar repositorios de programas é indispensável se você quiser coisas como Java, Flash Player, drivers Nvidia, drivers para Wireless, codecs multimidia e programas de código fonte fechado em geral, isso é muito fácil de se fazer no Mandriva Linux, bastando acessar o Centro de Controle e escolher Configurar mídias fonte para instalação e atualização na parte de gerenciamento de software. Recomendado para quem quer ter total controle sobre programas de código fonte fechado instalados em seu sistema.

- PowerPack
A versão paga traz os codecs multimidia fluenado e tudo que você precisa sem ter que pegar nada da web, é uma versão que engloba as principais funcionalidades das versões Free e One, também tras vários programas extras como o RealPlayer, Cedega, Skype, leitor de PDF Adobe entre outros.

- Mandriva Flash
Mandriva Flash é um pré-instalado distribuição Mandriva Linux em um pendrive de 8GB. O usuário pode escolher a quantidade de espaço é usado para arquivos de sistema e quanto está reservado para os arquivos do usuário. Uma versão anterior do Mandriva Flash 4GB e foi antes que 2GB de tamanho com relações fixas. Ele pode ser carregado diretamente da chave em sistemas que suportam a inicialização de dispositivos USB, ou CDs ao vivo devido à velocidade relativa de memória flash, e de leitura / gravação natureza do meio permite que os usuários salvem arquivos, opções de configuração e até mesmo de instalar novos pacotes.

- Mandriva Corporate Server
Mandriva Corporate Server é uma distribuição especialmente adaptados para a empresa, o nível de utilização de propósito geral do servidor. O desenvolvimento é iniciado a partir da base de uma versão anterior do Mandriva Linux, com a seleção de pacotes alterados, pacotes importantes atualizado, certas ferramentas de configuração extra e aplicativos adicionados, e algum apoio extra para hardware de nível empresarial. O ciclo de manutenção de cada lançamento é de cinco anos. A versão atual do Corporate Server é 4.0.

- Mandriva Corporate Desktop
Mandriva Corporate Desktop é a contraparte de mesa para o Corporate Server. Novamente, é baseado em uma liberação do Mandriva Linux, com modificações específicas das empresas e um ciclo de manutenção de cinco anos. A versão atual do Corporate Desktop é 4.0.

Mandriva Linux utiliza um gerenciador de pacotes chamado urpmi, que funciona como um wrapper para o RPM sistema de gerenciamento de pacotes. É também dos meios de comunicação transparente devido à sua capacidade de obter pacotes a partir de vários meios de comunicação, inclusive rede / Internet, CD / DVD e disco locais. Fontes remoto para urpmi / rpmdrake podem ser adicionados durante a instalação de versões recentes do Mandriva Linux. Após a instalação, eles podem ser adicionados através de uma opção no Gerenciador de fontes do software, ou usando comandos do console gerado manualmente.

Esta funcionalidade permite ao utilizador escolher alguns ou todos os repositórios de software disponíveis para a sua versão do Mandriva Linux e pode expandir a quantidade de software que o usuário pode instalar o sistema através do urpmi.

A vida útil do Linux Mandriva lança é de 18 meses para atualizações de base (Linux, sistema de software, etc) e 12 meses de atualizações de desktop (gerenciadores de janela, ambientes de trabalho, navegadores web, etc.)

O Mandriva Linux é direcionado tanto para o usuário comum quanto para o usuário avançado que prefere não gastar horas instalado e configurando a máquina, uma vez que os processos de configuração e instalação são automatizados e na maioria dos casos podem ser feitos em interface gráfica. Ao mesmo tempo, é uma distribuição bastante utilizada no meio corporativo, devido à estabilidade, alta capacidade de processamento e grande quantidade de recursos.

À diferença para outras distribuições é que o Mandriva Linux não se baseia em um único gerenciador de janelas, a interface padrão do sistema é o KDE, mas as ferramentas de administração estão escritas na linguagem de programação GTK, padrão do ambiente gráfico GNOME e do Xfce, que estão disponíveis para instalação, assim como outros ambientes gráficos como o EnlightenmentFluxbox e Window Maker.

Vantagens do Mandriva sobre as outras distribuições Linux

- O tema gráfico padrão no Mandriva é muito mais bonita do que a bagunça marrom do Ubuntu;

- Todas as ferramentas de configuração estão centralizadas no Mandriva Control Center.

- Mandriva tem ferramentas de configuração exclusivas, como o msec que permite fazer ajustes de segurança avançados através de uma interface gráfica;

- No Mandriva é muito fácil a instalação de bibliotecas e programas de 32bits num sistema de 64 bits. Diferente do Ubuntu, que algumas bibliotecas de 32bits mais importantes podem ser encontradas nos pacotes ia32-libs, mas se você precisa de algo que por alguma razão que não esteja nesses pacotes as coisas começam  a complicar e ser confusas: você ,por exemplo, pode extrair as bibliotecas manualmente do pacote .deb de 32 bits e colocar elas em /usr/lib32, outra forma é criar um completo ambiente chroot de 32 bits. No Mandriva você pode simplesmente instalar os pacotes de 32bits na versão de 64, seja pela linha de comando ou pela interface de instalação de programas;

- O menu lançador de programas tem uma aparência muito mais legal se você tem programas tanto do KDE como do GNOME instalados;

- O tempo de inicialização do Mandriva é o mais rápido possível para uma distribição genérica de Linux;

- O KDE no Mandriva é mais estável e polido do que no Ubuntu;

- O GNOME no Mandriva é mais parecido com o original, mais do que o do OpenSUSE por exemplo;

- Instalador gráfico muito flexivel nas edições Free e Powerpack, ideal para pessoas que querem uma instalação mais completa e personalizável comparando-se a instalação padrão de um Live cd;

- A comunidade de desenvolvimento mandriva é muito aberta e flexível, por IRC e listas de email. Com um pouco de esforço você pode se tornar um mantenedor e integrar suas contribuições diretamente na distribuição. 
  
Desvantagens do Mandriva

- Atualizações de segurança algumas vezes chegam atrasadas e para alguns pacotes nem chegam;
- As ferramentas de configuração Mandriva tem bugs que não tem a melhor aparência.
- O Mandriva Linux está em desenvolvimento constante. Há uma versão de desenvolvimento conhecida como "Cooker". É pública, mas não recomendada para uso cotidiano por ser instável. Junto com esta distribuição, os membros da comunidade lançam os últimos pacotes RPM, sempre em versões bem atuais e que depois de muitos testes se tornarão a próxima versão estável do Mandriva Linux.

Licença Linux

Uma das principais e mais importantes características do Linux é ele ser um software livre e gratuito (Open Source – ou em português – Código Aberto). Isto significa que você não precisa pagar para usá-lo, além de ter a possibilidade de não depender de nenhuma empresa que controle o sistema operacional. O código-fonte do núcleo do sistema (kernel) está liberado sob a licençaGPL e pode ser obtido na Internet por qualquer pessoa, pode também ter seu código alterado e re-distribuído, modificando ao seu gosto e suas necessidades, caso preciso. 

A licença GPL permite que o autor distribua livremente o seu código, oferecendo assim 4 liberdades:
1.  A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
2.  A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades;
3.  A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
4.  A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles.
Em outras palavras, todos podem utilizar modificar e redistribuir o software (e inclusive as modificações), contanto que tudo isto seja feito respeitando e mantendo a mesma licença GPL. Isso permite que o software nunca seja fechado, assim pessoas mal-intencionadas não podem fazer uso desleal do código.

Diferenças entre Unix e Linux


- Linux é gratuito, enquanto o Unix é bastante caro.

- Linux é executado em muitas plataformas de hardware, os computadores pessoais Intel-x86/IBM-spec mercadoria a ser o mais proeminente. Em contraste, um sistema UNIX típico é proprietária de hardware-ligado (e este hardware tende a ser muito mais caro do que um clone de PC típico).

- Com o Linux, você está no comando do seu computador, enquanto no Linux você normalmente é confinados a um "l usuário" (alguns administradores de pronunciá-lo "perdedor").

- Linux parece muito com DOS / Win no 80s/90s tarde, mas é muito mais resistente e mais rico, enquanto uma conta UNIX típico se sente como um mainframe da 60s/70s.

- O Unix pode ser mais “maduro” em certas áreas (por exemplo: segurança, algumas aplicações de engenharia, um melhor suporte de hardware de ponta). Linux é mais para o médio Joe que quer executar seu próprio servidor ou estação de trabalho de engenharia.

- Origem: UNIX originada nos laboratórios de universidades e grandes corporações, como uma iniciativa no âmbito dessas organizações. Linux foi iniciado por um estudante universitário (Linus Torvalds), sem qualquer apoio inicial de qualquer grande organização. Linux também começou como no mimickry de outras bem conhecidas implementações UNIX-like, ao passo que as implementações iniciais foram UNIX pesquisa original. A maioria das versões UNIX comerciais também são derivados de que a investigação inicial.

- Modelo de Serviço: A maioria das versões do UNIX funcionam com base em que você pode comprar ajuda (e contratos de serviços de apoio). Embora tais coisas estão cada vez mais disponíveis para tecnólogos Linux, arranjos tradicionais consistem na concessão de sua ajuda própria, com o apoio de uma comunidade de povos like-minded. Linux é grande, eo acesso às comunidades é mais importante do que, digamos, é para mainframes IBM.

- Equipamento: Embora o Linux rode em vários tipos de equipamentos, é mais conhecido por seu apoio de IBM-PC Intel baseado em hardware commodity. A maioria dos mais populares sabores UNIX foco na alta-PE.

Distribuições Linux

O Linux trilhou um longo caminho desde que Linus Torvalds liberou em 1991 o código fonte do kernel que havia desenvolvido.

Hoje, o Linux é um kernel para sistema operacional bastante conhecido, e as distribuições que trazem o Linux como núcleo são o padrão em servidores, além de estarem cada vez mais presentes nos lares e escritórios.

Lançado sob uma licença própria, que restringia seu uso comercial, ele logo foi relançado em 1992 sob a GPL. Isso abriu caminho para que os desenvolvedores do Linux e do GNU trabalhassem juntos em um sistema operacional completo baseado no kernel Linux, já que o kernel sozinho não faz nada.

Em fevereiro de 1992 foi lançada a primeira distribuição Linux, o MCC Interim Linux. Logo depois, a versão 0.95 do Linux tornou-se capaz de trabalhar com o X Window System, adquirindo o recurso de janelas gráficas, essencial para alcançar o sucesso no mercado de sistemas operacionais. Em seguida veio a distribuição SLS (Softlanding Linux System), e ainda que não tenha durado muito, ela levou ao desenvolvimento do Slackware Linux, do qual algumas das distribuições mais populares de hoje se originaram. Em 1993, Ian Murdoch lançou o Debian Linux, e no ano seguinte vieram o Red Hat Linux e o SuSE Linux (o nome era escrito assim).

A essa altura, as distribuições Linux já haviam alcançado capacidades plenas de sistema operacional, com sistemas gráficos, ferramentas de rede e suporte a múltiplas arquiteturas. As quatro grandes distros (SuSE, Red Hat, Debian e Slackware) se tornariam a base da maioria das distribuições Linux que viriam depois. O Linux se saiu com uma acrobacia publicitária em 1996 quando foi apresentado Tux, o pingüim rechonchudo que passamos a associar carinhosamente ao Linux.

1998 marcou o lançamento do Kool Desktop Environment (KDE), e pela primeira vez uma distro Linux era capaz de abrigar propriedades de uma interface gráfica de usuário. Antes disso, todo o trabalho no Linux era feito pela linha de comando. Essa talvez tenha sido a primeira vez em que o Linux foi capaz de ser usado em desktops e por usuários domésticos. Lembre-se de que nessa época o Microsoft Windows já estava na versão 98, e que tinha uma interface gráfica poderosa, tão completa que a linha de comando havia se tornado quase redundante. Enquanto isso, no lado das distribuições, outro projeto popular chegava em 1998, o Mandrake Linux. Após algumas fusões e trocas de nome, ele mais tarde seria conhecido como Mandriva Linux.

A primeira versão do projeto GNOME veio em 1999. Em contraste com a abrangência e as muitas opções de configuração do KDE, o GNOME focava-se no poder pela simplicidade. De muitas maneiras, esse tipo de coisa deu ao Linux uma vantagem sobre os outros sistemas operacionais proprietários: agora os usuários podiam escolher a interface gráfica, e de graça, ainda por cima. Embora nesse momento o nível de complexidade do KDE e do GNOME nem se comparasse ao que a Microsoft havia desenvolvido, esse era o humilde começo que levaria aos desktops brilhantes com os quais nos acostumamos nas distribuições Linux modernas.

O OpenOffice.org foi lançado no fim de 2002, bem como o primeiro codec livre de som, o Ogg Vorbis. As distribuições Linux começavam a se comparar ao Windows, recurso por recurso. 2003 foi o ano em que a Red Hat anunciou o derivado de seu sistema Linux, o então intitulado 'Fedora Core'. Ele foi muito criticado e acusado de ser um laboratório para o produto comercial da Red Hat, o Red Hat Enterprise Linux. Finalmente, em 2004, surgia a distribuição que conquistaria o maior número de usuários no desktop graças à sua facilidade de uso, o Ubuntu.

As distribuições Linux já estavam se tornando comuns, e não eram mais usadas apenas por profissionais especializados. Desktops Linux tornavam-se cada vez mais sofisticados, e devido à natureza do Linux, quanto mais pessoas o usavam, mais rápido era seu desenvolvimento. Em novembro de 2006, a Novell assinava um 'acordo' com a Microsoft, no qual se protegia contra processos relativos a 'possíveis infrações de patentes'. A comunidade Linux não aceitou o acordo muito bem - a maioria o interpretou como um reconhecimento das afirmações de longa data que a Microsoft fazia quanto às infrações de patentes. Isso fez com que a distribuição SUSE da Novell fosse deixada meio de lado por algum tempo pela comunidade. A popularidade do openSUSE também seria atingida.

História do Linux

Em 1991, com relação aos sistemas operacionais, você tinha poucas escolhas. O DOS exercia sua soberania absoluta com relação aos computadores pessoais, até por uma questão de falta de escolha. Por mais que os Macs existissem seus preços eram astronômicos, fato que tornava quase impossível a aquisição de um deles para um usuário final.

Além deles, havia o Unix que certamente era ainda mais caro do que um Mac e adotado quase exclusivamente por grandes empresas. Nessa altura, o código do Unix, que uma vez foi utilizado como material de estudo em universidades, já se encontrava proprietário e não mais para conhecimento público.

Esse clima, um professor holandês chamado Andrew S. Tanenbaum criou um sistema operacional baseado no Unix, o Minix. Montado para funcionar com a linha de processadores Intel 8086. Como primariamente, o Minix tinha objetivos acadêmicos (o ensino do funcionamento de um SO em universidades), ele estava longe de resolver todos os problemas de um usuário final, porém seu código-fonte era disponibilizado por Tanenbaum.
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Nesse ponto da história, um estudante chamado Linus Torvalds, estava frustrado com as carências do Minix começou a idealizar como seria bom ter um SO que, além de gratuito, pudesse efetuar tarefas como emulação de terminal e transferência e armazenamento de arquivos. Então, em 25 de agosto de 1991, Linus anunciou por meio de um email na Usenet (a Unix User Network) que estava desenvolvendo um sistema operacional.

O famoso email relata que ele estava criando um sistema operacional desde abril do mesmo ano, porém que não intencionava torná-lo uma coisa realmente grande e profissional como o GNU (SO de código aberto baseado no Unix), sendo mais um hobby. Ele pedia sugestões e críticas porém dizia que talvez sequer chegasse a implementá-lo de fato.
Linus pretendia chamar sua criação de “Freax”, porém trocou para Linux ao aceitar esta sugestão de um de seus amigos.

Na mesma época (1991), estudantes do mundo todo que se interessava por informática, e compartilhavam os ideais de que os programas deveriam ser livres para o uso e melhoria por todos, foram inspirados por Richard Stallman e seu projeto GNU (acrônimo recursivo para GNU is not Unix). O projeto de Stallman, em poucas palavras, era um movimento que visava a fornecer software livre com qualidade.

Ainda neste ano, o projeto GNU havia criado uma série de ferramentas úteis para programadores e estudantes, porém seu sistema operacional propriamente dito ainda precisava de um kernel. Este núcleo, batizado de GNU HURD ainda estava em fase de criação e seu lançamento previsto para alguns anos.

Foi então que Linus libertou a primeira versão de seu sistema, o Linux versão 0.01 em setembro de 1991. Ao contrário do que muitos devem estar pensando, Linus recebeu críticas pesadas de grandes nomes da computação na época, como Tanenbaum, que inclusive citou que se Linus fosse seu aluno não receberia uma boa nota por aquele sistema tão mal arquitetado.

Entretanto, Linus continuou seu trabalho e agora contava com um grande número de colaboradores interessados para auxiliá-lo. Em um próximo passo e utilizando uma ampla gama das ferramentas do GNU (inclusive o próprio sistema de Stallman), o Linux iniciou sua ascensão, licenciado pela GPL (GNU Public License), para garantir que continuasse livre para cópia, estudo e alteração.

Com isso, não demorou para que algumas empresas como Red Hat e Caldera compilassem versões do programa (com fins comerciais) e fizessem alterações para deixá-lo mais parecido com o que os usuários estavam acostumados. Entretanto, programadores voluntários mantiveram distribuições gratuitas, como a famosa Debian.

Então, já contando com uma interface gráfica e uma série de melhorias ocorrendo em paralelo, às distribuições do Linux começaram a tornar-se cada vez mais populares entre os usuários.

História do Unix


           Nos anos 40 e 50, existia um problema da maneira que os computadores eram utilizados, ou seja, era preciso o usuário enviar ao centro de processamento de dados um job em cartões perfurados, para que estes fossem processados. Após uma série de submissões o usuário podia buscar listagem contendo os resultados do seu programa.

Para tentar solucionar tal impasse, o sistema de compartilhamento de tempo foi inventado no Darmouth College e no M.I.T. Em pouco tempo, os pesquisadores do M.I.T. se juntaram ao da General Electric e os do Bell Labse desenvolveram um sistema de segunda geração, o Multics (Multiplexed Information and Computing Service). Este sistema não teve muito sucesso, um dos motivos foi o fato de ele ter sido escrito em PL/I, uma linguagem muito pesada, com compilador muito ineficiente.

Com esse fracasso, em 1970, a equipe do Bell Labs fez com que um de seus pesquisadores, Ken Thompson, começasse a reescrever o Multics, em linguagem de máquina e com muito menos ambição, usando um PDP-7. A denominação veio a partir de outro pesquisador, Brian Kernighan, chamando o sistema de Unics. Mais tarde esse sistema foi rebatizando para Unix.

Durante o ano de 1975, quando estava trabalhando como professor e assistente na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Ken Thompson continuou a desenvolver o sistema UNIX desenhado no Bell Lab. Este desenvolvimento foi tomado pelos outros professores e alunos, que desenvolveram uma série de melhorias no sistema originalmente desenhado. Estas melhorias originaram um sistema operacional com algumas diferenças em relação ao sistema UNIX do Bell Lab. e passou a ser conhecido como o "UNIX de Berkeley". Algumas empresas começaram a comercializar esta versão do sistema operacional, sendo a mais conhecida a versão chamada SUN-OS da SUN Microsystems.

Em 1979, a AT&T resolveu lançar comercialmente o UNIX. Esta versão ficou sendo conhecida como "Versão 7". Após algum tempo, em 1982, alguns problemas da versão 7 foram corrigidos e foi lançada a versão chamada de "System III" (Sistema Três).

A partir deste ponto, houve uma evolução paralela de dois "tipos" de UNIX. Uma comercializada pela AT&T e outra proveniente da Universidade da Califórnia.

Até 1983, o uso do UNIX estava principalmente voltado para aplicações científicas, sendo o sistema mais utilizado no meio acadêmico. Neste ano, a AT&T resolveu agregar uma série de características e facilidades, visando assim, o usuário comercial. Este procedimento sempre encontrou barreiras, pois o usuário comercial achava que o UNIX era por demais científico e nada user friendly, sendo só usado por programadores e cientistas. A versão comercial ficou sendo conhecida como "System V" (Sistema Cinco).

A partir de 1989 foram formados pelas maiores empresas na área de computação dois grandes consórcios, visando uma unificação e padronização de todos os sistemas UNIX existente no mercado. Esta padronização é necessária para que se tenha uma portabilidade de todas as aplicações desenvolvidas para UNIX, dando assim uma força maior de penetração do UNIX no mercado comercial.

Até hoje existem diferenças de implementação em alguns comandos, apesar de a maioria dos sistemas UNIX comercializados possuírem ambas as versões. Existem diretórios específicos onde os comandos diferentes são guardados, bastando ajustar o sistema para que ele use os comandos necessários.